sexta-feira, 24 de abril de 2009

como cuida do seu gatinho

Dicas para Gatos:

Alimentação

Ração seca, de preferência de boa qualidade, com prevenção de problemas urinários. Ração úmida também pode ser dada, mas observe se o gato não apresenta nenhuma reação adversa. Petiscos industrializados e próprios para gatos são permitidos, mas não devem substituir a comida. Ração de cachorro é prejudicial à saúde do gato, pois não possui taurina. Leite, peixe, carne e outros alimentos humanos devem ser evitados. Nunca dê comidas gordurosas, chocolate ou cebola para o seu gato.
A ração deve ser deixada à disposição do gato, assim como a água, sempre fresca. Gatos não comem de uma só vez como os cães, mas sim aos pouquinhos, daí a necessidade de estarem sempre se alimentando.

Higiene

O gato é um animal limpo por natureza, e não gosta de lugares sujos. Ele precisará de uma caixinha para fazer as necessidades. Essa caixinha pode ser forrada com jornal, que é mais barato mas tem que ser trocado com uma freqüência muito grande. Prefira as areias sanitárias à venda no mercado. As areias tipo "scoop" ( bem fininhas ) são as melhores, pois formam torrões firmes e evitam desperdício. Mantenha a caixinha sempre limpa, ou o gato provavelmente irá procurar outro lugar para usar de banheiro.
Banhos não são necessários em animais de pelo curto, a não ser que o gato esteja muito sujo ou com dificuldades para se limpar. Gatos de pelo longo devem ser banhados regularmente e escovados todos os dias.
É recomendável manter as unhas aparadas, com tesoura própria para gatos. Olhos e ouvidos devem ser limpos conforme a necessidade. Use somente soro fisiológico para limpar os olhos. Nos ouvidos, pode-se usar algum produto específico.

Vacinação

O gato deve ser vacinado anualmente com uma destas três vacinas:
- tríplice ( calicivirose+panleucopenia+rinotraqueíte )
- quádrupla ( calicivirose+panleucopenia+rinotraqueíte+clamidiose )


Os filhotes tomam duas ou três doses de vacina em seus primeiros meses de vida, conforme a orientação do veterinário.
A vacinação contra a raiva é obrigatória na maioria das cidades brasileiras, mas não é necessária em animais que vivem dentro de casa, sem contato com os da rua, ou outros mamíferos, como o morcego.

Vermifugação

Assim como os cães, os gatos também podem ser infestados por parasitas, e devem ser vermifugados a intervalos regulares.
A mãe pode transmitir vermes aos filhotes tanto pela placenta como pelo aleitamento. Vermifugar a fêmea antes do acasalamento é uma medida preventiva para que os filhotes nasçam livres de vermes. Todos os filhotes devem ser vermifugados no seguinte esquema:

30 dias de idade: 1a. dose
45 dias de idade: 2a. dose
60 dias de idade: 3a. dose
Recomenda-se exame de fezes logo que o animal chega para a pesquisa de protozoários. O veterinário irá prescrever o vermífugo para o seu gato.

Cio

As fêmeas entram no cio entre 7 a 10 meses de idade, embora possam entrar antes disso. O cio dura em torno de 4 a 7 dias, e é acompanhado por mudanças bruscas no comportamento. A gata passa a miar e esfregar-se no chão, móveis e pessoas. Não há sangramento durante o cio.

Plantas tóxicas para gatos

Muitos gatos têm o hábito de comer as plantas que costumam enfeitar o ambiente onde vivem. Eles fazem isso durante uma brincadeira, devido à deficiência de fibra na dieta ou, simplesmente, para ajudar na digestão. Este hábito pode ser perigoso, já que algumas plantas são tóxicas para os gatos. Conheça algumas delas e evite tê-las em casa.




Azaléia

: Nome científico : Rhododendron simsii e Rhododendron obtusun
Sintomas : provoca salivação, vômitos, cólicas, dificuldade de respirar e de caminhar, debilidade. Pode causar a morte do gato.
Tratamento deve ser feito em uma clínica veterinária, já que o animal corre risco de vida. Recomenda-se repouso e aplicação de estimulantes.

Comigo-ninguém-pode

: Nome científico : Dieffenbachia picta ou D.maculata
Sintomas : produz uma seiva altamente tóxica que, quando engolida, provoca uma séria inflamação na boca e garganta, o que impede o miado. A ingestão da planta, ou o contato com ela, causa irritação de mucosas, edema de lábios, dor na língua e queimação. Em conseqüência, ocorrem salivação excessiva, dificuldade de deglutir, cólicas abdominais, náuseas e vômitos. O contato da planta com os olhos provoca a irritação deles, fotofobia e lacrimejamento.
Tratamento no caso de ingestão da planta, a administração de demulcentes (leite, clara de ovo, óleo de oliva e hidróxido de alumínio) ajuda, mas não é suficiente. Deve-se levar o bichano ao veterinário para aplicação de drogas específicas para os sintomas apresentados, como anti-espasmódicos, analgésicos, anti-histamínicos e até corticóides,
dependendo do caso. Se houver lesões oculares, os olhos do animal devem ser lavados com água corrente. É preciso levar o gato ao veterinário para aplicação de um colírio específico para a lesão ocorrida

Espirradeira

: Nome científico : Nerium oleander
Sintomas : geralmente, três horas após a ingestão, ocorrem náuseas, vômito, cólica, diarréia com muco e sangue. Pode ocasionar a diminuição dos batimentos cardíacos, fraqueza, coma e morte.

Tratamento como o caso é grave, o animal deve ser levado imediatamente a uma clínica veterinária para a reposição de líquidos e eletrólitos, bem como a aplicação de drogas que vão atuar no sistema cardiovascular. Em casa, pode-se administrar carvão.


Bico de papagaio

: Nome científico : Euphorbia pulcherrima
Sintomas : possui um látex que é irritante ou cáustico que, quando em contato com a pele, provoca eritrema, vesículas e pústulas. A ingestão do caule e folhas causa irritações na mucosa bucal, semelhantes a aftas. Essas lesões podem se estender para a faringe, dificultando a deglutição. Provoca salivação excessiva, náuseas e vômito. Al[em disso, pode causar diarréia e desidratação, o que leva o animal à debilidade.

Tratamento em caso de contato com os olhos, deve-se lavá-los com água e aplicar colírio anti-séptico. As lesões da pele devem ser tratadas com permaganato de potássio, corticosteróides tópicos e anti-histamínicos sistêmicos. No caso de ingestão, administrar protetores de mucosas como o caulim e a pectina


Figueira-do-inferno

: Nome científico : Datura stranomium e D. arborea
Sintomas : perda da visão, boca seca, respiração rápida, micção freqüente ou retenção de urina, convulsão e morte. Tratamento: manter o animal em movimento e levar a uma clínica imediatamente para aplicação de anticonvulsivos.

Tratamento

Canudo

: Nome científico : Datura stranomium e D. arborea
Nome Vulgar: Glória-do-amanhecer
Sintomas : náusea, alucinações, redução de reflexos, desorientação, diarréia e hipotensão.

Tratamento administração de carvão (como descrito no item intoxicação) e levar o animal a uma clínica veterinária para administração de sedativos.

Dama-da-noite

Nome científico : Cestrum nocturnum
Nome Vulgar: jasmim-verde
Sintomas : náusea, vômito, agitação psicomotora, distúrbios de comportamento e alucinações.

Tratamento sedativos

Alamanda

: Nome científico : Allamanda catthartica
Nome Vulgar: dedal-de-dama, orelia, quatro-patacas amarela e santa-maria.
Sintomas : Sintomas: náuseas, cólicas, vômito e diarréia. Se não tratar, pode levar o animal à morte.

Tratamento depende dos sintomas apresentados. É importante fazer a reposição hidroeletrolítica através da aplicação de soro endovenoso.

Banana-de-macaco

: Nome científico : Monstera deliciosa
Nome Vulgar: imbé, banana-imbé
Sintomas : os mesmos da comigo-ninguém-pode.

Tratamento os mesmos da comigo-ninguém-pode.

Copo-de-leite

Nome científico : Zantedeschia aethiopica
Nome Vulgar: caládio
Sintomas : os mesmos da comigo-ninguém-pode.

Tratamento Os mesmos da comigo-ninguém-pode.



Outras Dicas:

- Manter o gato dentro de casa sempre, para evitar acidentes, maus tratos, envenenamento ou viroses.
- Telar janelas, varandas, e qualquer outro local de onde o gato possa cair:
- Castrar é uma necessidade, pois além de evitar a superpopulação, garante que o animal não terá no futuro problemas como câncer de mama, de próstata, etc.

Fonte: Vida de Cão - Silvia Parisi - CRMV SP 5532

Para saber mais:

- Rinotraqueíte
- Calicivirose
- Clamidiose
- Leucemia Felina
- Panleucopenia
- FIV X FeLV
- Toxoplasmose
- Dicas para evitar cálculos em gatos
- Síndrome Urológica Felina ( SUF )
- Cuidados com o gato
- Higiene do Gato
- Fatos e mitos sobre gatos
- O gatinho bebê
- Arranhando...
- Adoção de um gato adulto
- Até o gato pode usar o w.c.
- Venenos e perigos



Rinotraqueíte

Seu agente é o Herpesvírus felino I, e é uma doença respiratória altamente contagiosa, podendo ser fatal se associada à pneumonia ou à bronquite. Atinge gatos de todas as idades, sendo de altíssimo risco em filhotes.


Seus sintomas são espirros, perda de apetite, febre, lacrimejamento, secreções oculares e nasais, respiração pela boca, tosse e salivação intensa, cansaço, e, ainda, vômitos, diarréia, desidratação e depressão.


A transmissão ocorre principalmente pelo contato com animais infectados atravès de lambidas, espirros, secreções ou quando eles usam os mesmos potes para a água e a comida.


As gatas gestantes infectadas, alguns dias após o parto, eliminam o vírus deixando os filhotes sem imunidade contra a doença.


A prevenção se faz atravéz da aplicação da vacina tríplice felina aos 2, 3 e 4 meses.

( http://members.xoom.virgilio.it/espacodomiau/ )

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Calicivirose

Inflamação respiratória muito séria para os gatos.


Causada por vírus.


Os sintomas da doença consistem em febre, falta de apetite, corrimento ocular e nasal, ulceras na língua, na gengiva e nos lábios, eventuais vômitos, dificuldade respiratória e depressão.


A prevenção se dá através da vacina tríplice felina aos 2, 3 e 4 meses.

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Clamidiose

Infecção das membranas e mucosas dos olhos e nariz, causando conjuntivite e rinite.


Rapidamente transmitida de um animal para outro, especialmente em filhotes, ou por contato com materiais ou objetos contaminados.


Por ser uma zoonose os humanos também podem ser infectados.


Os animais contaminados piscam excessivamente, com excesso de lacrimejamento, tendo ainda corrimento nasal e ocular (podendo ser aquoso ou purulento), olhos vermelhos, salivação intensa, espasmos e tosse.


Geralmente alguns gatos infectados sofrem recaídas alguns dias após uma aparente recuperação. Os animais que se recuperam podem manifestar a doença sempre que tiverem uma queda de resistência.


A vacinação reduz consideravelmente a gravidade e a frequência das infecções, embora não ofereça completa proteção, por isso é muito importante que os bichanos sejam vacinados regularmente.


A prevenção se dá através da vacina tríplice felina aos 2, 3 e 4 meses.

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Leucemia Felina

Doença viral transmitida por contato direto e prolongado com animais contaminados, envolvendo saliva, secreções, urina, leite materno, e a mãe contaminada também pode passar o vírus para o filhote através da placenta.


Atualmente a leucemia felina é a maior causa de morte entre os gatos, desconsiderando mortes por acidentes.


Muitos gatos domésticos estão infectados com o vírus da leucemia, porém a maioria deles é saudável e não apresenta sinais clínicos da doença.


Nem todos os gatos reagem à doença da mesma forma:


- alguns não desenvolvem a doença, por serem expostos a pequenas quantidades do vírus;
- alguns conseguem eliminar o vírus (mesmo expostos a grande quantidade), através de seus anticorpos, não desenvolvendo a doença;
- alguns adoecem após a infecção mas se recuperam totalmente com a ajuda de medicamentos;
- alguns adoecem, conseguem se recuperar, mas mantêm o vírus no organismo de forma latente, ou seja, não causando nenhuma consequência ao próprio gato e não sendo transmitida à outros bichos;
- alguns, infelizmente, desenvolvem a doença de forma grave e progressiva, o que os leva à morte.


Os sintomas aparecem com o decorrer dos anos e evoluem até a morte do animal, podendo ser de 6 meses a 5 anos após a infecção inicial com o vírus.


Não há, ainda, uma cura efetiva para a doença, mas a quimioterapia pode trazer melhoras, mesmo que temporária, e aumentar a expectativa de vida de seu animal.


Para maior segurança, os gatos infectados devem permanecer isolados de outros gatos, para evitar contágio, e as pessoas que cuidam deles também devem tomar alguns cuidados como, por exemplo, lavar as mãos antes de tocar em um animal sadio, pois não se sabe se o contágio pode ocorrer também dessa forma.


A doença pode se apresentar de diversas formas, tal como leucemia ou junto com outras doenças graves de gatos.


Quando não há formação de tumores pode ser confundida com a "aids felina".


Em caso de tumores, os sintomas dependerão da localização dos mesmos.


Os sintomas gerais da doença são anemia, fraqueza, perda de peso e de apetite, diarréia ou prisão de ventre, queda de resistência imunológica sujeitando o animal à doenças oportunistas, aparecimento de tumores, abortos, depressão, dificuldade respiratória, aumento do volume dos gânglios linfáticos.


A doença acomete os animais que costumam sair ou vivem pelas ruas, ou que tenham contato com gatos infectados pelo vírus. Por isso, o melhor é evitar contato entre animais não vacinados e vacinar o seu gato periodicamente.


A vacina, mesmo não sendo uma garantia de proteção total contra a doença, é ainda a melhor forma de prevenção.


Através de exames laboratoriais específicos, o veterinário pode detectar a doença. Por isso, apenas perceba que seu gato apresenta algum sintoma descrito ou se comporta de forma diferente, leve-o imediatamente ao veterinário.


Essa regra, naturalmente, vale para qualquer sintomatologia.

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Panleucopenia

É uma doença viral altamente contagiosa. Também conhecida como "enterite infecciosa felina".


É causada pelo parvovírus felino, e provoca queda da imunidade física. Atinge estômago, intestino e sistema nervoso central.


Os vírus são eliminados pelas fezes dos animais infectados e o contágio se dá pelo contato com estas fezes ou com os próprios animais doentes, com objetos (ex: potes, brinquedos ...) infectados, até mesmo roupas, que tenham entrado em contato com animais doentes.


Os sintomas da doença incluem febre alta, perda de apetite, vômito, diarréia (que pode vir com sangue), desidrataão, depressão, e, ainda, convulsões, salivação e tremores. Pode provovar a morte do animal, principalmente por atingir mais facilmente filhotes, mas todas as idades são susceptíveis à ela. Em gatas gestantes pode provovar aborto.


Quando tratada a tempo pode haver cura. E a vacinação é o método mais eficaz na prevenção da doença, e deve ser dada a partir da oitava semana de vida, com a aplicação da segunda dose após trinta dias.



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FIV X FeLV

A FIV é causada pelo vírus da imunodeficiêcia felina, mais comumente conhecido como AIDS felina. Como a AIDS no ser humano a FIV resulta em mau funcionamento do sistema imune do gato.


O vírus é transmitido através de mordidas (saliva) de gatos doentes. É uma doença que acomete mais gatos que gatas (pelo fato de machos estarem mais propensos a brigas), sendo mais comuns em gatos com acesso a rua do que nos gatos quem ficam estritamente dentro de casa.


A infecção por FIV tem geralmente cinco estágios:


Primeiro estágio: Estágio agudo. Os gatos podem apresentar sinais pouco específicos como febre e diarréia ou não apresentar sinal algum que estejam doentes. Essa fase pode levar até 4 meses.


Segundo estágio: (Portador assintomático): Os gatos portam vírus da FIV sem apresentar nenhum sinal. Esta fase pode durar de meses até anos.


Nos terceiro, quarto e quinto estágios da doença o gato demonstra sinais de comprometimento do aparelho digestivo, respiratório e da pele. Assim, falta de apetite, lesões orais, diarréia crônica, rinite, conjuntivite, febre, infertilidade, aborto e até mesmo convulsões e anormalidades do sistema nervoso podem ser relatados em felinos com FIV. Apesar do vírus da FIV não está diretamente relacionado com neoplasias, muitos tipos de tumores também foram descritos em gatos com FIV.


Muitos gatos com FIV têm histórias de doenças crônicas como otite ou dermatite que melhoram mas depois retornam e geralmente de forma mais grave.


Ainda não existem vacinas comerciais para prevenção da FIV. Assim, a única prevenção consiste em evitar que o gato tenha contato com a doença: NÃO PERMITA QUE SEU GATO TENHA ACESSO LIVRE A RUA. O ato de ficar perambulando pela rua e tendo contato com gatos errantes aumenta o risco do gato ser mordido por um outro contaminado.
Um gato com FIV está muito susceptível a desenvolver infecções oportunistas. Gatos com FIV estão freqüentemente infectados com a Toxoplasmose. E gatos com FIV podem também ser acometido da FeLV (Leucemia felina).


O vírus da leucemia felina (FeLV) está diretamente ligado ao surgimento de tumores, no entanto, também está associado a moléstias de natureza não relacionada a neoplasias. Assim como a FIV, a FeLV também causa prejuízo ao sistema imune e a imunodeficiência induzida pela FeLV tem características clínicas iguais a da FIV. Gatos com FeLV podem apresentar coriza crônica, anemia, abatimento. E outras infecções oportunistas como PIF (peritonite infecciosa felina), rinotraqueíte infecciosa felina, gengivites, dematites, pneumonias etc.


A transmissão da FeLV se dar por meio de saliva, urina e outros líquidos do corpo, seja em mordidas durante uma eventual briga, contato com material contaminado por secreções (bebedouro, comedouro, camas, caixas de areia) ou contato intimo prolongado. Gatas gestantes ou amamentando também podem passar FeLV para os filhotes.


No caso da FeLV existem vacinas contra a infecção. Mas, evitar que seu gato tenha livre acesso as ruas, além de manter um rígido esquema de vacinação mesmo para aqueles gatos estritamente caseiros, é um bom método de prevenção da FeLV.


Visitas regulares ao Médico Veterinário e evitar que seu gato perambule livremente pelas ruas é a melhor maneira de mantê-lo sadio

( Dra. Suzana Fernandes CRMV-Ba 2058 )


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Toxoplasmose



" Parabéns: você está grávida de 2 meses! Só tem um senão: você não está imune à toxoplasmose e se quiser ter uma gravidez bem sucedida deve desfazer-se do seu cão e do seu gato"


Certamente que estas palavras infelizmente tão repetidas nos consultórios médicos já foram ouvidas por centenas de mulheres cujo coração ficou dividido entre o bem estar do filho tão desejado e o dos seus queridos animais de estimação.


Há motivos para tanta preocupação? Deve a mulher grávida automaticamente dar o seu cão ou gato quando engravida? Devemos acreditar em tudo o que lemos especialmente na imprensa destinada às leitoras do sexo feminino?


É incrível que às portas do 3º milénio tantos médicos e auxiliares de saúde estejam tão mal informados acerca da gravidez e dos gatos. Vamos aqui desmistificar isto de uma vez por todas e verificar que NÃO É NECESSÁRIO LIVRAR-SE DO GATO QUANDO ESTÁ GRÁVIDA, tal como a maioria dos médicos aconselha.


A toxoplasmose pode ocorrer em diversos mamíferos que ingiram carne crua, especialmente através da caça, e que por sua vez ingiram um dos estadios infectantes do protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este parasita unicelular tem um ciclo de vida um pouco complicado. Sabe-se que tem de passar por um hospedeiro intermediário e por um definitivo, que é sempre o gato e APENAS O GATO, NÃO O CÃO! O toxoplasma só consegue produzir oocistos infectantes no intestino do gato. O cão não transmite toxoplasmose, coisa nenhuma. Que isto fique bem claro.


O ser humano serve portanto de hospedeiro intermediário. Nele o parasita enquista nos músculos ou outras partes do organismo. Mas esta infecção é geralmente assintomática. Muitas pessoas podem contrair toxoplasmose e não se aperceber disso, mas caso tenham sintomas estes podem ser febre baixa, dores musculares, aumento do volume dos gânglios linfáticos, perda de apetite e dores de garganta.


Uma vez exposto à doença, o ser humano desenvolve imunidade contra o parasita e raramente torna a adoecer com toxoplasmose. Isto é confirmado através de uma análise sanguínea a qual revelará que a pessoa é seropositiva em relação a esta doença. A mulher grávida seropositiva já teve a doença por isso já não há risco para o feto. Apenas grupos de risco tais como as pessoas que padecem de SIDA ou outra situação que deprima o seu sistema imunitário (pessoas que fizeram recentemente algum transplante), estão em risco de adoecer novamente e de maneira grave (pneumonias ou doenças neurológicas).


Mas o caso complica-se se a mulher grávida não é seropositiva quando engravida. Neste caso ela não deve contrair toxoplasmose pela 1ª vez durante os primeiros 3 meses de gravidez (após este período os riscos são significativamente menores). Apanhar toxoplasmose durante o 1º trimestre de gravidez equivale ao risco do bebé nascer com graves deformações neurológicas ou mesmo retardamento mental.


Já estamos a ver porque há tanto pânico... mas de alguma forma exagerado. Vamos ver porquê. Se a leitora possui um gato já há algum tempo que vive exclusivamente em casa, e que jamais come carne crua, você NÃO está em risco. De facto está cientificamente provado que manusear carne crua ou trabalhar em jardinagem sem luvas é mais arriscado do que fazer festas ao seu gato.


Os gatos contraem toxoplasmose por comerem carne crua ou caça (ratos, p ex.) que contenham algum dos 3 estadios infectantes deste parasita. Neste caso os gatos excretarão pelas fezes oocistos infectantes 3 a 10 dias após a ingestão de tecidos infectados. Esta excreção pode durar até 14 dias após a 1ª exposição do gato ao parasita. MAS APÓS ESSE PERÍODO É POUCO PROVÁVEL QUE O GATO EXCRETE DE NOVO, pois tal como os humanos, o gato desenvolve imunidade contra o toxoplasma. Os oocistos excretados nas fezes transformam-se em infectantes apenas1 a 4 dias após a excreção e podem permanecer assim no meio ambiente por vários meses. Se você eliminar as fezes do gato diariamente da caixa de areia, especialmente se usar luvas, bem vê que o risco de contrair toxoplasmose é mínimo!


Normalmente os felinos não exibem sintomas de toxoplasmose. Todavia os gatos infectados e que inadvertidamente contraem alguma doença imunossupressora (FIV ou FELV) podem adoecer gravemente com sintomas variados: letargia, depressão, febre, diarreia, pneumonia, hepatite, uveite (inflamação ocular grave) ou mesmo doenças neurológicas.
Existem muitas maneiras de minimizar o risco de contrair toxoplasmose. Cozinhe muito bem a carne pelo menos 15 a 20 m antes de a consumir. Tanto as carnes de vaca como o porco e o borrego podem transmitir a doença se consumidas cruas ou mal cozinhadas. O leite não pasteurizado de vaca, cabra ou ovelha também pode conter oocistos. Mantenha o seu gato exclusivamente em casa, não permita que ele consuma o que caça nem lhe forneça carne crua. Alimente-o com rações comerciais apropriadas.


Alguns médicos aconselham as grávidas a testar o seu gato para ver se é seropositivo ou não. Acho contraproducente até porque se der positivo, o gato pode já estar imune à doença, e já nem estar na fase de eliminação dos oocistos. Ou seja: pode já ter apanhado a doença há anos e agora já não constituir perigo nenhum. A má interpretação do teste pode condenar um gato que a priori pode não constituir perigo nenhum... Se o teste dá negativo, então melhor ainda! Não dê nada cru ao seu gato e não se preocupe mais com o assunto. O que interessa no fim de tudo é se a mulher grávida é imune ou não. Se não é, deve ser um pouco cuidadosa no primeiro trimestre de gravidez. Aliás, convenhamos: se você possui um gato há anos e ainda não está imune ao toxoplasma, não vai ser agora por azar que vai apanhar a doença só porque está grávida!


O mais provável é que o seu gato não lhe transmita mesmo a doença. E ainda mais: normalmente as mulheres descobrem que estão grávidas no 2º mês de gravidez. Se já passaram 2 meses de risco sem ter cuidados, porque entrar em pânico com o seu bichaninho se já só falta mais um mês de alto risco para o feto? Muitas pessoas não se apercebem deste facto...


A toxoplasmose não é o único perigo que as grávidas têm de enfrentar. Se houver boa higiene, e consumo de carne apenas bem cozinhada, a maioria dos problemas serão evitados. A toxoplasmose não é nenhuma novidade e as mulheres grávidas não devem temer possuir gatos. A companhia e a devoção que os felinos nos dedicam ultrapassa em muito o risco de nos expormos a doenças. Todavia se restam algumas dúvidas não hesite em contactar-nos ou o médico veterinário do seu companheiro felino! Estime-o, não o abandone!

6 MANEIRAS DE EVITAR CONTRAIR TOXOPLASMOSE

1 ) Use luvas de borracha e lave bem as suas mãos após fazer jardinagem. A forma infectante do parasita pode viver por longos períodos de tempo na sujidade e areia onde os gatos defecam;
2 ) Calce umas luvas e lave e esvazie a caixa do areião do gato diariamente para os oocistos não terem a oportunidade de se tornarem infectantes;
3 ) Consuma carne sempre bem cozinhada, nunca em "sangue" e lave muito bem as suas mão após manipular carne e vegetais crús;
4 ) Beba leite pasteurizado, nunca cru;
5 ) Verifique através de análise sanguínea se é seropositiva ou não. Se der positivo, então não tem nada que se preocupar;
6 ) Lave bem as mãos após contactar com qualquer gato.


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Dicas para evitar calculos em seu gato

Uma senhora ensinou uma receita para uma amiga gateira e ela resolveu compartilhar com todos. É uma receita para evitar cálculos renais, coisa muito comum nos gatos e que pode causar muita dor e tratamento doloroso.

Ingredientes:
200gr de quebra pedra;
500ml álcool de cereais (farmácias).

Preparo:
Macerar a erva e colocar no álcool.

Ministrar 20 gotas na água dos gatos uma semana sim, semana não.

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Sindrome Urulologica Felina

INFORMAÇÕES GERAIS

A urolitíase felina , geralmente citada como Síndrome Urológica Felina , é uma patologia comum que ocorre com igual frequência em gatos de ambos os sexos . Um quadro característico dessa patologia é a tendência à formação de cálculos ao longo do trato urinário . Os cálculos , geralmente ocorrem na bexiga e variam de tamanho desde partículas arenosas à pequenas pedras.


A obstrução uretral é comum no macho e a cistite e a uretrite , em fêmeas. Os gatos machos são mais predispostos à obstrução uretral , devido à conformação da uretra , que é fina e estreita , enquanto as fêmeas, por terem a uretra curta e larga não são obstruídas , sendo o sintoma mais comum a cistite.


Um gato com urolitíase pode apresentar diversos sinais e sintomas clínicos , como hematúria , cistite , disúria , anúria , poliúria ,polaquiúria e obstrução . Gatos com obstrução podem vir à óbito , por consequência de acúmulo de três substâncias tóxicas de excreção no sangue , as quais a uréia , creatinina e fósforo.


Os animais acometidos podem se recuperar de um episódio inicial , mas geralmente apresentam recidiva do quadro.

ETIOLOGIA

A etiologia da urolitíase felina é complexa e multifatorial . Os felinos acometidos pela síndrome podem ser classificados em dois grupos principais , dos quais o primeiro é composto por pacientes em que o processo inflamatório das vias urinárias inferiores é resultante da presença de minerais (cristais e/ou cálculos ) , os quais promovem a irritação das mucosas da bexiga e uretra , e o segundo , onde os agentes infecciosos (bacterianos ou virais ) , neoplasias de bexiga e uretra , traumas e alterações neurogênicas , podem estar envolvidos no desenvolvimento da síndrome.


Sabe-se que a grande maioria dos felinos acometidos , enquadram-se no primeiro grupo.
Atualmente uma série de fatores predispõe certos indivíduos para a doença , dentre eles os mais importantes são os fatores nutricionais e os que causam redução na atividade física , a qual sempre diminui o consumo de água e a frequência de micção , predispondo a urolitíase.


Fatores redutores da atividade física , incluem : castração , confinamento , condições climáticas adversas , enfermidades e obesidade.

SINAIS e SINTOMAS

Os sinais clínicos associados à Síndrome Urológica são a hematúria , polaquiúria e disúria ou anúria.


A síndrome pode ser dividida em gatos com cistite e uretrite sem obstrução ao fluxo urinário, e gatos com obstrução uretral parcial ou completa . A presença da obstrução leva à tentativas crescentes de urinar, desconforto abdominal, lambedura do períneo e progressão até a depressão, coma e morte dentro de 48-72 horas, por insuficiência renal.


A obstrução uretral observada no macho e muito raramente , em fêmea , se deve ao acúmulo de cristais na uretra , tipicamente na extremidade do pênis , ou à nível das glândulas bulbo uretrais . O efeito da obstrução uretral é a redução e, eventualmente, a interrupção da filtragem glomerular, levando à um rápido acúmulo de metabólitos de excreção, como uréia, creatinina e fósforo ( azotemia pós renal) com consequências previsíveis de insuficiência renal e uremia, sendo esta a causa mortis mais importante entre os animais acometidos.

DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO

O diagnóstico das urolitíases em gatos é baseado nos dados de anamnese e exame clínico , sendo importante a confirmação do mesmo através dos exames complementares como ultra-sonográfico e/ou radiográfico , bem como os exames laboratoriais , como urinálise e urocultura.


O exame radiográfico simples , normalmente é considerado suficiente para confirmação do diagnóstico pois na maioria dos casos , os cálculos são radiopacos. Quando se tratar de cálculos de urato de amônia, que apresentam características radiotransparentes , é necessário o uso de radiografia contrastada como a urografia excretora ou uretrocistografia


Deve-se levar em conta o exame de urina , com especial atenção em relação ao pH urinário , à presença de eventuais cristais e bactérias , e a identificação dos mesmos. No diagnóstico das urolitíases torna-se imprescindível a identificação do tipo de cálculo para que medidas adequadas, em relação ao tratamento, sejam preconizadas.


O tratamento da urolitíase felina pode ser dividido entre o tratamento das duas entidades clínicas , ou seja , obstrução uretral e cistite. O tratamento da obstrução , se trata de uma emergência , devido ao risco do paciente vir a óbito , baseia-se no alívio da obstrução , correção dos efeitos sistêmicos da insuficiência renal e na prevenção da recidiva


A terapêutica emergencial baseia-se na sedação do animal e cateterização uretral para restabelecer o fluxo urinário, fazendo-se em seguida uma lavagem vesical com mucolíticos e solução fisiológica. Caso haja dificuldade para sondagem uretral, pode-se fazer a cistocentese.


A impossibilidade de aliviar a obstrução com medidas clínicas é uma indicação para a imediata intervenção cirúrgica.


Em recentes estudos , vários autores recomendam a preconização do tratamento não cirúrgico , com a dissolução dos cálculos através de dietas específicas evitando-se todos os riscos que envolvem o ato cirúrgico , e que tem demonstrado ser um excelente método para eliminação das cálculos , principalmente os de estruvita.


O tratamento da urolitíase apresenta variações e está na dependência do tipo do cálculo , tornando-se de fundamental importância a identificação da causa que acarretou a formação dos mesmos.


Em suma , o tratamento está dirigido tanto no sentido de destruição do cálculo quanto na prevenção de sua recidiva . Isto é realizado pela formação de uma urina diluída , de acordo com o tipo de cristal do cálculo . O tratamento específico apropriado não pode ser instituído sem o conhecimento do tipo de cálculo.


Cálculos como os de urato de amônia , oxalato de cálcio e fosfato de cálcio não possuem protocolos clínicos que promovem a dissolução dos mesmos , sendo a remoção cirúrgica , a maneira mais confiável de remoção desses cálculos do trato urinário.


Em casos de cálculos de estruvita , os componentes fundamentais na indução da dissolução são : a redução do pH urinário para aproximadamente 6,0 e a redução do magnésio urinário por meio do consumo de dietas com restrição de magnésio.


A administração de antibióticos de acordo com o antibiograma deve ser uma medida recomendada.


A preconização da dieta calculolítica tem como objetivo principal reduzir a concentração urinária de uréia, fósforo e magnésio, diminuindo assim , a disponibilidade de substrato para a formação do cálculo.


Os alimentos que podem ser recomendados no tratamento da dissolução dos cálculos de estruvita estão descritos abaixo.

DIETA CASEIRA

450g carne de frango cozida
110g fígado cru ou cozido
1 xícara arroz cozido
1 colher das de chá óleo de cozinha
1 colher das de chá carbonato de cálcio
60 - 90 ml água

Misturar todos ingredientes
Rendimento : 800g
Fornecer : 110 à 230g / gato / dia
Fonte: Manual Merck de Medicina Veterinária

As dietas calculolíticas devem ser oferecidas por no mínimo dois meses e o acompanhamento do tratamento deve ser monitorizado através de exames radiográficos e urinálise , mantendo um pH < 6 , uréia <10mg/dl, e d < 1.020 , sendo a recidiva muito frequente.

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Cuidados com o gato

A grande maioria das pessoas com crianças pequenas passa grande parte do seu tempo a descobrir maneiras de tornar a sua casa à prova de acidentes.


Por incrível que pareça o mesmo acontece( ou deveria acontecer) com as pessoas e os seus gatos.


Os gatos são animais naturalmente curiosos e que têm poucas defesas contra as muitas armadilhas caseiras que inconscientemente se apresentam aos mesmos no decorrer do dia a dia.


Os gatos procuram o calor. Como tal, onde exista uma nesga de sol ou uma zona quente, é onde mais facilmente encontraremos um gato. Não é ficção a história da senhoras que colocou o gato na máquina de lavar roupa e a colocou a trabalhar, infelizmente. Os gatos escondem-se nos locais mais estranhos pelo que devemos ter sempre o máximo cuidado. Em termos de calor, deve evitar deixá-lo demasiado próximo da lareira, se esta não estiver protegida, a pelagem pode incendiar-se com faúlhas ou o gato pode queimar-se numa protecção demasiado aquecida.


Os gatos são muito sensíveis a insecticidas e o envenenamento acidental é uma das causas mais comuns de morte nos gatos, tanto por ingestão dos mesmos na cozinha por acidente ou por mastigar plantas caseiras às quais foram aplicados insecticidas ou herbicidas.


As próprias plantas que possuímos em nossa casa são tóxicas para os gatos.Uma lista completa pode ser observada em http://www.cfainc.org/articles/plants.html .
Nunca deve usar produtos antiparasitários em gatos que não sejam específicos para eles e mesmo que o sejam, nunca o deve fazer sem falar com o único profissional habilitado para avaliar da justeza da sua aplicação. O médico-Veterinário.


De igual forma nunca deve medicar o seu gato com medicamentos não indicados por um médico-veterinário. Quantidades ínfimas são fatais para o gato, pois é um animal extremamente sensível a fármacos.


Fios e linhas podem parecer á primeira vista uma forma de lazer óptima para os gatinhos. Com uma simples bola de papel pendurada em um cordel estão asseguradas horas de brincadeira. No entanto, muitos gatos morrem pela ingestão dessas linhas: essas brincadeiras devem ser sempre supervisionadas.


Gosta de coser as suas roupas? Infelizmente os gatos também gostam de agulhas. Estas e botões são amiúde ingeridas pelos mesmos requerendo cirurgia imediata de forma a salvar a vida do animal.


O gato de casa corre riscos no caso de morar em andares. Quanto mais alto, maior o potencial de queda. Tratámos gatos que chegaram a cair do sétimo andar. No entanto, obviamente, o ideal é não caírem de todo. Se tem um gato, tenha em conta que se trata de um animal ágil. Como tal pode saltar por uma janela e cair facilmente. Todas as janelas e portas devem encontrar-se sempre fechadas ou em alternativa com redes mosquiteiras, no caso de morar acima de um primeiro andar.


Se deseja adicionar um novo gatinho à sua família felina, tem de se certificar de que este novo inquilino não tem nenhuma doença passível de transmissão ao outro gato e que o gato mais antigo tem as suas vacinas em dia.

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Higiene do gato

Todos já vimos um gato a efectuar a sua higiene pessoal. Os gatos encontram-se constantemente a lamber-se. Pode considerar-se esta a forma que ele tem de tomar banho. Por esta razão os gatos são considerados dos animais mais limpos no convívio com o ser humano.


Infelizmente existe o reverso da medalha. Os pêlos que os gatos engolem aquando da sua higiene pessoal podem irritar o estômago. Essa situação é observada quando os gatos regurgitam pequenas bolas de pêlo.


É ainda possível que os pêlos acabem por acumular-se nos intestinos causando obstruções com a consequente dificuldade em evacuar e que em casos extremos pode conduzir a ser necessário proceder a resolução cirúrgica. Como os cães, os gatos procuram resolver esta situação comendo ervas.


No entanto essa opção não é possível para os gatos que vivem exclusivamente dentro de casa. Para estes casos existem produtos que pode adquirir como substitutos, bastando para tal uma deslocação ao seu médico veterinário. Existe também disponível a chamada erva dos gatos que tem o mesmo efeito.


Se o gato se encontra muito sujo talvez seja altura de lhe dar mesmo um banho. Antes de mais deve evitar dar banho no inverno. Quanto menos banhos der ao seu gato melhor. O excesso pode conduzir a problemas com a pelagem de seu gato. No caso de um gato persa por exemplo que tenha a pelagem demasiado emaranhada por falta de tempo do dono deve considerar além do banho, uma tosquia.


Quando se torna necessário efectuar um banho a um gato é necessário tomar as devidas precauções. Uma experiência traumática na primeira vez levará a que seja muito mais custosos para o dono e o animal os banhos seguintes. Para tal deverá ter-se já a agua preparada numa banheira, deverá estar morna e não se deverá mergulhar o gato na tina.
O banho idealmente será dado deitando agua aos poucos sobre o animal começando da zona da cauda para a cabeça. O Shampoo usado deverá ser adequado e comprado em loja de especialidade.


Na altura de secar nunca use secadores mas uma toalha que deverá esfregar com firmeza com o cuidado de deixar o gato com a cabeça de fora de forma a continuar a ver.

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Fatos e Mitos sobre Gato

Existem certas crenças populares acerca dos nossos amigos felinos. Verdade? Mentira? Analisemos algumas deles:

O gato ronrona porque está contente.
Falso. Certos gatos em sofrimento também ronronam. O ronronar indica uma disposição social amigável e pode ser dado como sinal para, por ex., um gato veterano, informando que certo gato com problemas tem necessidade de amizade, ou pode constituir um sinal para o dono, exprimindo o agradecimento pela amizade obtida. O ronronar traduz um comportamento infantil. Os gatinhos ronronam a partir da primeira semana de vida e isso indica à mãe que tudo está bem com a sua prole. Já nos gatos adultos isso traduz uma certa dependência do contacto entre os donos e os gatos.

Os gatos arranham o sofá por puro prazer.
Verdadeiro. O gato arranha a superfície que ele entende que lhe dá boa chance de eliminar as unhas velhas, renovando as garras. Também o faz para marcar território, colocando aí "marcas de cheiro" imperceptíveis aos nossos precários narizes, visto que os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patinhas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se.

Os gatos são traiçoeiros : quando se oferecem de barriga, mordem quem lhes faz festas.
Falso. O gato deita-se de costas oferecendo a barriga apenas a quem ele considera amigo íntimo. É como se o seu gato dissesse: " eu mostro-te a minha barriga em demonstração da minha confiança em ti, por adoptar esta postura tão vulnerável na tua presença". Mas uma coisa é mostrar, outra bem diferente é deixar acariciar! Nem sempre é seguro concluir que um gato nessa posição espera ser acariciado. Muitas vezes a resposta é uma violenta sapatada com as patas traseiras. A região abdominal é tão fortemente protegida que os gatos não apreciam contactos nessa zona. Por isso eles estabelecem um limite que os donos nem sempre entendem: podem ver, mas não devem tocar!

Os gatos adultos tacteiam o colo dos donos com as patas dianteiras confundindo o dono com a própria mãe.
Verdadeiro. É deveras aborrecido quando o nosso gato salta para o nosso colo, tendo as unhas compridas, desata a "amassar-nos" com aquelas unhas, baba-se todo e nós ficamos com as pernas doridas e acabamos por mandá-lo para o chão! O pobre gato fica mesmo desapontado! Porquê? Na realidade ele julga que nós somos a mãe-humana dele. São esses os movimentos que ele tinha quando mamava na mãe, a fim de espremer o leite. O babar-se revela a atitude de mamar. Esta reminiscência de comportamento infantil deve-se ao facto que os gatos caseiros continuam a ser cuidados e alimentados por nós humanos, e o gato adulto permanece gatinho em muitos sentidos, encarando-nos como falsas mães. Não faça o gato infeliz! Corte-lhe as unhas e deixe-o "pisar o leite" no seu colo, coitado!

Os gatos enterram os excrementos porque são asseados
Falso. Em primeiro lugar é para eliminar o cheiro que exalam. Na realidade, se estivermos perante um gato dominante, ele NÃO ENTERRARÁ os seus excrementos, deixando-os bem à vista para marcar território. O facto dos nossos gatos enterrarem tão bem os excrementos revela o quanto eles se sentem subordinados em relação a nós. Acham-nos fisicamente mais fortes e sabem que controlamos o seu modo de vida (especialmente porque somos nós que lhes fornecemos o seu alimento). Quando um gato deixa as fezes por enterrar é sinal que algo está errado. Pode ser uma questão de auto-afirmação, dominância em relação a outro animal lá em casa ou pode ter aversão ao material absorvente que existe no caixote.

Os gatos cuidam do pêlo por uma questão de higiene.
Verdadeiro. Mas não só. Realmente lamber o pêlo amacia-o, permite que ele seja uma capa de isolamento contra as intempéries, mas também ao molhar o pêlo, o gato refresca-se nos dias de maior calor. O gato também se lambe para aliviar o stress. Daí que gatos muito enervados se lambam compulsivamente. Este será um caso a ser visto pelo médico veterinário, se o gato se lamber tanto a ponto de ficar sem pêlo em certas zonas.
Os gatos também se lambem para ficar com o seu próprio cheiro, ou para eliminar outros cheiros que estejam no pêlo. É o caso do gato que vai lamber o pêlo depois dono lhe ter feito uma festa. O animal vai eliminar o cheiro da mão do dono, substituindo-o pelo cheiro da sua saliva. Os gatos lambem-se para estreitar o seu relacionamento social. Há que ter em atenção a formação das temidas bolas de pêlo no estômago. Fale com o veterinário acerca de uma pasta de malte para a sua eliminação.

Os gatos abanam a cauda quando estão zangados.
Verdadeiro. O abanar a cauda reflecte um estado agudo de conflito mental. Colocado perante uma situação difícil em que o animal pode ter duas reacções possíveis, o gato fica quieto e abana a cauda. Quando uma decisão é tomada, acaba o conflito e a cauda fica quieta. Por exemplo, o gato está a ser acariciado. Não lhe apetece receber festas. Ele entra em conflito: ou morde para desencorajar o dono ou foge. A cauda começa a chicotear. Assim que resolve o problema, deixa de abanar a cauda.

Os gatos odeiam as portas.
Verdadeiro. As portas são um entrave à vida social normal do gato! Por vezes o gato mia para sair de casa. Assim que sai, ao fim de 10 minutos já está a miar para voltar a entrar. Nada mais natural se entendermos o motivo. O gato quer inspeccionar as suas redondezas, recolher informações e avivar as marcas dele deixadas no seu território. Uma curta vistoria para cumprir com todos estes objectivos é o suficiente para pôr o bichano feliz. E é claro, ele não troca o conforto do lar pelo perigoso exterior!

Os gatos só vêm a preto e branco
Falso. Estudos recentes provaram que os gatos conseguem distinguir entre o vermelho e o verde, o vermelho e o azul, o vermelho e o cinzento, o verde e o azul, o azul e o cinzento, o amarelo e o azul e o amarelo e o cinzento. Mas seja como for, as cores não são tão importantes na vida dos gatos como são na nossa.

As gatas com o cio miam por que estão a sofrer
Falso. O miado constante bem como o acto de se rebolar constitui um comportamento sexual feminino felino normal. É preciso notar que os gatos em circunstâncias normais são silenciosos e até passam despercebidos. A sua comunicação depende muito de sinais olfactórios e não tanto de sons, tal como se passa nos cães. A fim de atrair os machos, as fêmeas em cio têm de adquirir posturas "anormais", fazendo barulho, rebolando-se, exibindo-se, tudo para atrair os machos. O miado não envolve sofrimento nenhum, assim como qualquer fêmea de qualquer espécie animal com cio não sofre dores nenhumas.

Ter um gato reduz o stress e melhora a saúde do dono
Verdade. O contacto físico com um animal reduz bastante o stress dos donos. Basta acariciar um gato para de facto reduzir naturalmente a pressão arterial! Os benefícios para milhões de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares é indescritível. De vez em quando alguns de nós ficamos feridos e traumatizados psicologicamente. Por vezes deixamos até de confiar nos seres humanos, de tantas decepções nos causarem... para estas pessoas, uma ligação com um gato pode proporcionar grandes recompensas, destruindo as suspeitas e sarando feridas antigas. Cuidar de um animal descontrai e até é usado como terapia em certas instituições de saúde que cada vez mais utilizam os animais como fonte de terapia e apoio psicológico a doentes internados.

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Gatinho bebê

O gatinho recém-nascido é totalmente dependente da mãe durante várias semanas. Ele é efectivamente um ser cego e surdo, sem movimento dos membros posteriores e orientado para o calor materno. Pesando cerca de 100 gramas ele é um forte contraste com o que eventualmente se irá tornar: um ser visual, móvel e activo, que tem como principais ocupações o jogo, a caça e as relações sociais.


Com três semanas de idade ainda não conseguem retrair as garras e o andar trôpego mantém-se até às quatro semanas de idade. Porém, por volta das seis semanas de idade uma transformação maravilhosa começa a ocorrer. Os gatinhos começam a correr, a saltar e a trepar.

O tacto
Sendo um ser vulnerável, o gatinho ainda não sabe controlar bem a sua temperatura interior nem alimentar-se sozinho. O papel da mãe é aqui fundamental e como o gatinho nasce com o instinto de buscar a sua protecção, consegue superar estas desvantagens de forma surpreendente. O sentido táctil desenvolve-se ainda durante o período de gestação (no 24º dia), o que significa que ao nascer o gatinho já tem este sentido muito bem desenvolvido. Qualquer contacto com o focinho ou corpo do gatinho provoca de imediato reflexos de orientação. Se lhe tocar num dos lados do focinho ele voltará a cabeça para esse lado. Qualquer contacto com a mãe, leva a que o gatinho se dirija para o ninho instintivamente. Após as duas primeiras semanas de vida estes reflexos de orientação desaparecem para dar lugar a uma orientação voluntária através da visão.

A visão e audição
Com as pálpebras coladas e o canal auditivo externo fechado, o gatinho recém-nascido parece cego e surdo. Mas a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento, ele já fica sobressaltado com ruídos fortes e entre o quinto e décimo terceiro dia os olhos abrem-se. Mais ou menos por esta altura as orelhas abrem-se e ele também já consegue ouvir, embora mal. Até ao vigésimo dia, ele volta a cabeça em resposta a uma luz forte, mas a partir dai a sua pupila começa a funcionar suficientemente bem para evitar este comportamento. Aos 25 dias a sua acuidade visual é boa e também já consegue distinguir entre ruídos familiares (a mãe, os irmãos, etc.), e desconhecidos, que levam à típica reacção de defesa: costas arqueadas e assobio de cólera. A cor da sua íris muda a partir do vigésimo terceiro dia e quando atinge os dois meses já vê quase tão bem como um gato adulto.

O olfacto
O olfacto (juntamente com o tacto) guia o gatinho bebé para o mamilo da mãe. Este sentido está bem desenvolvido desde o nascimento. Por volta do terceiro dia o gatinho já escolheu o seu mamilo favorito e reclama-o como sua propriedade!

A temperatura
Nos primeiros quinze dias, para estar quente o gatinho precisa de uma temperatura exterior de mais de trinta graus centigrados. Durante esta fase ainda não consegue controlar bem a sua temperatura interior. È por esta razão que os gatinhos bebés dormem uns em cima dos outros. Procuram o calor mutuo e da mãe para se manterem confortáveis.

Ninguém melhor para tomar conta dos gatinhos do que sua mãe. Deve evitar pegar neles durante os primeiros dias de vida e só deve deixar as crianças tomar contacto com eles após as três semanas de idade. Até lá são muito frágeis e podem ser inadvertidamente magoados.

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Arranhar

Os gatos não são maus nem têm a intenção de destruir quando cravam as unhas nos seus cortinados ou no seu sofá favorito. O que eles estão a fazer é a retirar tecido morto das unhas, exactamente como nós usamos uma lima para arranjar as nossas. Outra das razões que os leva a arranhar alguns objectos é a marcação do seu território, o que conseguem espalhando o seu cheiro através das glândulas existentes nas patas.


Para a marcação do seu território os gatos escolhem normalmente objectos mais com base no sítio onde encontram do que no material de que são feitos. Por exemplo, se o seu gato sentir a ameaça de outro gato que se passeia na frente da sua porta, provavelmente vai escolher para arranhar e "borrifar" um objecto que se encontre perto desse local, ou seja, na frente da porta.


Os gatos que saem de casa têm normalmente comportamentos mais destrutivos do que os que nunca saem. O mesmo acontece com gatos que são retirados às mães demasiado cedo.

Remoção das unhas

Talvez não haja procedimento que provoque mais controvérsia que a remoção das unhas de um gato através de intervenção cirúrgica. A operação cirúrgica, realizada com anestesia geral, envolve a remoção da unha e da porção de osso que contém a placa donde a unha cresce. Os veterinários de orientação médico/comportamentalista tendem a favorecer a remoção das unhas, enquanto que os de orientação comportamentalista /psicológica são contra. De facto, é um procedimento cruel, desnecessário e que pode provocar danos físicos e emocionais ao gato.

Alguns dos problemas físicos resultantes da remoção das unhas poderão ser:

dores no período pós-operatório, hemorragias e até mesmo gangrena.
dificuldade em cuidar de si próprio
dificuldade em trepar por não se conseguir agarrar. Logo, não pode subir às árvores para fugir dos cães e pode magoar-se ao tentar subir a sítios altos, pois como não se consegue agarrar, cai.
eliminação da sua capacidade de caçar
Qual é a alternativa à remoção das unhas?

Há maneiras mais humanas de impedir as destruições provocadas por um felino do que a remoção das unhas e os castigos corporais. Em vez disso tente implementar o seguinte programa:


Arranje alguns postes para o gato arranhar, brinquedos e um tapete para gato. Quando se gato estiver a arranhar o tapete ou os postes, preste-lhe atenção, olhe para ele, brinque com ele, afague-o. Dê-lhe um pouco de um alimento de que ele goste (queijo ou atum). Procure dizer sempre as mesmas palavras tais como: "óptimo, lindo gatinho".Não lhe preste muito atenção quando ele se encontrar longe do tapete ou dos postes.
Quando o apanhar a arranhar objectos indesejáveis, assuste-o com um "Scccchttt" "Não arranha".


Há várias maneiras de assustar um gato sem o magoar, tais como; molhar-lhe o focinho com uma pistola de água, ou com um borrifador ou usar um aparelho de ultra-sons. Também se pode conseguir dissuadir um gato de arranhar tornando os objectos repulsivos para o animal. Borrife os objectos (não o seu gato, claro) com laca ou pimenta, ou cole fita adesiva de ambos os lados. Estas medidas devem ser complementadas com brinquedos e outros objectos que possam prender a sua (dele) atenção e que ele possa arranhar.


E lembre-se: os gatos arranham. É isso precisamente que fazem. E se não gosta que o seu gatinho arranhe a sua mobília, redireccione o seu comportamento, mostrando-lhe onde é que ele o pode fazer e satisfazer, assim, o seu instinto natural.


Afinal de contas, arranhar é um dos poucos prazeres da vida de que os gatos podem gozar. Não os privemos disso!


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Adotando um gato adulto

Quando um amigo meu perdeu o seu gato querido por doença prolongada , disse-me que o seu seguinte em uma linha longa de companheiros felinos não seria um gatinho. Em parte, porque pensou que a sua idade avançada fosse o bastante para que um gatinho pudesse sobreviver-lhe, e em parte porque sentia falta de energia para lidar com um gatinho...


Porque os gatinhos são muito atraentes, os gatos adultos têm a taxa a mais baixa de adopção em muitos gatis. É uma tragédia para os gatos, naturalmente, mas é também infeliz para muita gente que não percebe que um gato adulto pode, em muitos casos, ser uma escolha melhor do que um gatinho ( quem pode resistir a estas bolinhas de pêlo). Em um ambiente propício, um gato crescido cria uma ligação com os seus donos novos como qualquer gatinho pode.

Assim, como escolher?

Saber um pouco do passado do animal é útil se a sua família tiver crianças ou cães. A maior parte dos gatis tentam fornecer alguma informação básica mas nem sempre isso é possivel devidoa aos gatos terem uma independência bastante acentuada.Certifique-se de que o gato não tem nenhuma doença infecto-contagiosa ou imunosupressora para outros animais que tenha em sua casa.Seria bastante desagradável se ao quere efecuar uma boa acção os seus animais fossem prejudicados.


Se adoptar de um gatil, o animal pode também ter sido verificado por um veterinário, e ter sido considerado livre de parasitas ou de doença. Se uma verificação veterinária não for feita,deve exigir uma como parte da adoção


Se for possível, tenha o gato em sua casa uns dias para ver se ele se adapta a si e ao seu ambiente no caso de ter outros animais. Sente-se em um lugar, quieto e tente não stressar o gato no seu primeiro contacto com o ambiente novo. Os gatis são lugares stressantes, assim, o gato pode necessitar de algum tempo para se habituar.Não o force, tenha muita paciência e verá que em pouco tempo terá um gato adulto completamente adaptado a si

Carla Gomes
Voluntária do HVPDCA

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Até um gato pode usar WC

Um site onde encontrar conselhos e malícias para ensinar ao próprio gato como usar os serviços higiênicos e, quem sabe, também a puxar a descarga.
Tanto os gatos quanto os cachorros podem ser adestrados.


Karawynn Lang (http://www.karawynnnet/mishacat/toilet.html), um web design de Seattle, experimentou em sua "própria pele" conseguindo ensinar ao próprio gato a usar o wc.


On line as suas preciosas sugestões e conselhos para libertar os gatófilos do peso diário da limpeza das caixas higiênicas de seus pequenos animais e poderem se orgulhar de terem um gato educado como o gato protagonista do filme "Mett the Parents" (Um sogro do pior) também capaz de usar os serviços higiênicos como os humanos.


As regras a seguir são poucas e simples. A primeira e básica é que os métodos a serem usados devem ser sempre gentis e devem ser baseados no princípio do reforço sem esquecer que o gato não é um animal social como o cachorro e, consequentemente, ensiná-lo alguma coisa, qualquer coisa, pode ser realmente problemático.


Uma vez compreendido isto, será suficiente seguir ao pé da letra as sugestões de Lang (que, por sua vez, as adquiriu de alguns manuais dedicados a este tema) e esperar que valham para todos os gatos.


A passagem da caixa higiênica para o wc não será imediata.

Quando o gato já estiver habituado a usar a sua caixa higiênica basta começar a mudá-la de lugar a cada dia mais próxima ao banheiro. Não esquecer, porém, de fazer esta operação gradualmente de modo a não confundir o animal, senão corre o risco dele continuar a fazer suas necessidades naquele lugar.


Uma vez que a "toilette" se tornar familiar à ele, se poderá passar à fase sucessiva: cortar as bordas da caixa higiênica, furá-la no centro e inserí-la embaixo da tampa do vaso sanitário.


Se forem seguidos ao pé da letra os conselhos de Lang, dando os adequados reforços (carinhos e guloseimas à vontade), em mais ou menos 3 ou 4 semanas o gato estará totalmente adestrado.


A coisa mais difícil que ele terá que aprender, pelo menos nas primeiras vezes, será conseguir equilibrar-se sobre a tampa do vaso.


Aprendido isto, só restará habituá-lo a saltar na caixinha da descarga para ensiná-lo a puxá-la depois de ter usado o vaso sanitário.

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Venenos

Conheça os venenos & perigos que rondam nossos queridos ronrons

Dentro de casa, o gato estará sempre seguro. Certo? Nem sempre... Muitas vezes o perigo espreita nos lugares mais inocentes. Um desinfetante mal fechado que é derrubado no chão, um inseto apetitoso porém peçonhento, uma planta ornamental que se julgava inócua, tudo isso são coisas que podem aparecer no caminho de qualquer animal, mesmo os que vivem na segurança de um lar.


Gatos não lêem rótulos de remédios nem estudam jardinagem; não fizeram biologia muito menos são capazes de saber a diferença entre um remédio que cura e um que pode matar. Gatos não sabem que podem morrer quando pulam atrás de uma borboleta por uma janela aberta, ou quando adormecem no parapeito de uma sacada.


É nosso dever, como donos responsáveis, estar sempre atentos a esses pequenos pormenores da vida doméstica, que podem fazer a diferença entre a vida e a morte.Conheça aqui alguns perigos que espreitam o gato em sua própria casa:

Na cozinha

- Jamais dê chocolate ao gato. Pode ser fatal. O chocolate contém ácido oxálico, que inibe a absorção do cálcio, e o alcalóide teobromina, que é tóxico para os bichanos;


- Não permita que o gato coma cebolas, pois seu consumo provoca a formação de corpos Heinz nos glóbulos vermelho, conduzindo para uma anemia. Os sintomas imediatos são vômitos e diarréia, porém depressão, temperatura alta e o escurecimento da urina também são sinais de intoxicação por cebola;


- Todo cuidado é pouco ao cozinhar com gatos por perto. Mantenha-os longe do fogão e os cabos das panelas virados para dentro;


- Antes de fechar a geladeira, verifique se o gato não entrou dentro. Por incrível que pareça, há casos de bichanos gulosos que ficaram trancados em geladeiras durante horas, até serem encontrados por seus donos.

Na área de serviço

- Produtos de limpeza devem ser colocados bem longe das vistas felinas;


- Ao limpar a casa, todo cuidado é pouco. Desinfetantes podem ser um perigo mortal para o gato. Nunca deixe que ele pise em um assoalho molhado com produtos químicos ou cera;


- Verniz ainda úmido é extremamente perigoso porque pode aderir as patas dos gatos e penetrar na corrente sanguínea, causando a morte;


- Especial atenção aos produtos de limpeza ou inseticidas que contenham álcali, ácido, petróleo, organofosfatos, metaldehyde e carbamatos;


- Não borrife nenhum produto em aerossol no recinto onde fica o gato ou sua comida. As partículas deste produto se espalham sem ser vistas, colocando em risco a vida do gato se por acaso se depositarem no comedouro ou bebedouro.

No banheiro

- Jamais deixe seu gato beber água do vaso sanitário, especialmente se utilizar produtos desinfetantes como sachês e etc;


- Alguns medicamentos humanos podem ser mortais para gatos, e outros só podem ser usados sob estrito controle veterinário. Substâncias como antidepressivos, sedativos ou ansiolíticos podem provocam arritmias cardíacas fatais, assim como drogas como a maconha ou o ecstasy.

Medicamentos que NUNCA devem ser dados aos gatos

Acetominofen (Tylenol) - Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, taquipnéia, necrose hepática;

Benzocaina (Andolba) - Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o sistema nervoso central, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória;

Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane) - Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre;

Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex) - É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa;

Azul de Metileno - Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul);

Aspirina (AAS, Melhoral) - Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea. Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vomitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica. No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas. Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente fácil causar uma overdose;

Sulfonamidas (Sulfas) - Podem ocorrer: salivação excessiva, vomitos, diarréia, excitação, fraqueza muscular, descoordenação motora, dificuldade respiratória, estiramento dos membros, estado semelhante à anestesia, problemas renais, depressão da medula óssea, entre outras;

Sulfoetoxipiridazina (Bactrin)

Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário:

Cloranfenicol - Causa aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas;

Lidocaína - Anestésico local (Xilocaína) - Pode causar contração muscular, hipotensão, nauseas e vômitos;

Anti-inflamatórios não esteróides - Podem causar úlceras;

Tetraciclina - Pode causar febre, diarréia, depressão;

Morfina - Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão do sistema nervoso central, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima éde 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório;

Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico) - Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é muio maior que em outras espécies;

Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos) - Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela;

Clorpromazina (Amplictil) - Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)-causa tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.

Cuidado com produtos para pets

- Mesmo produtos para animais podem ser extremamente tóxicos para gatos. Examine o rótulo de sabonetes e xampus antes de usar. Se eles contém cypermetrina ou carbamatos ( carbaril ), ESQUEÇA.


- O mesmo vale para as famosas coleiras anti-pulgas. Elas só são boas para cachorros; em gatos, podem causar lesão no sistema nervoso central, e morte por parada respiratória;


- O uso indiscriminado de medicamentos veterinários pode levar o animal a ter sérios problemas de saúde e lesões irreversíveis. Colírios contendo cortisona devem ser evitados, pois se houver uma lesão de córnea, por menos que ela seja, a cortisona irá agravar muito o problema.


- Da mesma forma, segundo a própria Bayer, o uso do medicamento Baytril pode causar cegueira em gatos, se administrado numa dosagem acima de 5mg/kg/dia;


- Um dos remédios contra a sarna mais utilizado em cães o Ivomec pode ser FATAL em gatos. Existem muitas outras alternativas no mercado, não permita o uso da ivermectina !

No jardim

Existem muitos perigos entre os vasos de plantas. Mesmo uma inocente florzinha mastigada pode causar grandes danos. Conheça as plantas venenosas para gatos:

- Açafrão de outono
- Amarílis
- Cereja-de-natal (Solanum pseuducpsicum)
- Cogumelos - qualquer um que não possa ser facilmente identificado
- Comigo-ninguém-pode
- Coração-de-Maria
- Erva-dedal ou dedaleira
- Esporinha (Delphinium)
- Estramônio ou figueira-brava
- Hera-americana
- Lírio-do-vale
- Qualquer espécie de flores de bulbos
- Ruibarbo
- Sanguinária-do Canadá
- Urtiga
- Visgo
- Alfeneiro
- Azálea
- Bruxo
- Cinamomo
- Cicuta
- Castanha-da-índia
- Glicínia
- Hera ( folhas e frutos )
- Laburno
- Loureiro-cereja (muito perigosa)
- Oleandro
- Rododendro
- Teixo

Insetos e animais peçonhentos

- Picadas de abelhas, marimbondos, vespas, formigas ou o contato com alguns tipos de lagartas geralmente causam apenas irritação local, dor, prurido e inchaço na área atingida, mas em alguns animais alérgicos, podem causar reações mais graves como dificuldade para respirar, choque, vômitos, diarréia e coma. A qualquer um destes sinais, corra para o veterinário mais próximo;


- Todo cuidado é pouco em locais que são infestados de cobras, escorpiões e aranhas venenosas. Se o gato for picado por um destes animais, o socorro tem que ser imediato;

Síndrome da queda de edifícios

Coloque tela nas janelas: gatos NÃO têm sete vidas. Gatos que caem de grandes alturas podem quebrar a coluna e ficar paralítico, ou morrer.

Texto do site Planeta Gato

Para vo

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